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Lisboa, Lisboa, Portugal
*Cirurgiã Plástica pela SBCP *Pós graduada em dermatologia pela ABD *Pós-graduada em Medicina Estética pela SBME * Formação em Medicina Anti-Aging pelo American Board of Anti-Aging Medicine * Formação em Age-Manegement Medicine pelo CENEGENICS Medical Institute – USA * Membro da International Hormone Society *Membro da World Society of Anti-Aging Medicine *Membro do Advisory Board da World Anti-Aging Academy of Medicine *Membro da Life Extension Europe

quarta-feira, 17 de julho de 2019

VOCÊ TOMA PÍLULA? ENTÃO ESTÁ GRÁVIDA E NÃO SABIA...







Milhares de mulheres no mundo utilizam anticoncepcionais orais mas nunca se perguntaram o que são ou como eles funcionam.

Uma mulher grávida engravida??? A resposta é não!
Com essa observação, a indústria farmacêutica desenvolveu uma pílula com uma hormona sintética, o etinilestradiol associado a um progestageno, fazendo o corpo da mulher achar que está gerando uma criança e dessa forma os ovários não maturam nenhum novo óvulo.

Na mulher grávida seu próprio corpo se encarrega de impedir que ocorra uma nova ovulação, pois durante a gravidez os níveis de estrogéno e de progesterona sobem e inibem a produção de FSH e LH o que inibe a ovulação.
O anticoncepcional faz exatamente o mesmo, eleva e mantém constante os níveis de hormonas, porém hormonas sintéticas, nomeadamente etinil estradiol associado ou não a um progestageno.



As setas indicam a ingestão diária de ACO, que inicia no quinto dia do ciclo e tem duração de 21 dias. 
Figura adaptada de Thomas, J. A. & Jones, J. E., 1979


Portanto NÃO HÁ PÍLULA FRAQUINHA!!!! Ela deverá ter hormonas em quantidade suficiente para inibir a ovulação. ou seja acima do nível normal, sem oscilações e sintéticas.

Atenção...a mulher possui 17-beta-estradiol e não etinilestradiol
                a mulher possui progesterona e não levonorgestrel, norgestrel, desogestrel, norgestimato, gestodeno, dienogest, drospirenona, nestorone, nomegestrol, clormadinona, ciproterona, entre inúmeros outros.

O etinilestradiol e os progestagénos são moléculas estranhas ao nosso corpo e ao serem metabolizadas se transformam em produtos nocivos para nós...mas isso é assunto para um outro artigo.

Até lá

Veja todos os métodos contraceptivos usados atualmente
https://www.acqua-clinic.pt/medicina-estetica/modulacao-hormonal-bioidentica/




literatura http://www.ufrgs.br/espmat/disciplinas/midias_digitais_II/modulo_II/pilulas.htm

segunda-feira, 8 de julho de 2019

O que é a medicina anti-aging?



A Medicina Antienvelhecimento nasceu em 1997, nos Estados Unidos, como um movimento que reuniu de início apenas 12 médicos, que ao invés de aguardar passivamente pelo dano ou pelas doenças, imaginaram que seria possível actuar na vida das pessoas de forma preventiva e preditiva, muito antes que as patologias se manifestassem, actuando nas causas básicas do envelhecimento, ao invés de minimizar as suas conseqüências.
A Medicina Antienvelhecimento não é capaz de parar o tempo, mas pode atrasar o nosso relógio biológico, reduzindo substantivamente a velocidade com que envelhecemos, minimizando, desta forma, as possibilidades de patologias.
Por conta de sua expansão, a Medicina Antienvelhecimento ganhou status de Especialidade Médica. A formação específica nesta área ainda não existe entre nós, de modo que o médico tem que realizá-lo toda fora do país, sendo o principal nos Estados Unidos.
A fase de aprendizado e treinamento dura dois anos, ao final dos quais o candidato é submetido a provas teóricas e práticas, processo que sofre supervisão e está sob a direta responsabilidade do American Board of Anti-Aging Medicine (comitê científico que reúne os professores que irão testar e examinar os candidatos), e da Harvard University, que valida e referenda o título, uma vez aprovado o candidato.
Portanto, ao procurar um médico para tratamento anti-aging, verifique onde e se realmente fez a sua formação. A verdadeira medicina antiaging é embasada na Ciência e amparada pela ampla bibliografia existente nos mais diversos periódicos internacionais e nos infindáveis estudos já publicados, que demonstram inequivocamente a importância da fisiologia humana e do metabolismo hormonal neste processo de envelhecimento.